A vida com a precisão de uma bússola, apontando o seu norte, ou a vida nas mãos de cada um, como escolha do caminho a ser seguido?
A viagem foi precisa na condução, no caminho, nos encontros literários, na organização.....e deixou a vida livre. O pequeno navio navegava em águas calmas, que pareciam paradas mas corriam a uma velocidade de 2km/h, segundo informações de uma das guias, a Cris, que aliás foi incrível.
Em meio a Igapós e Igarapés tínhamos estórias, histórias, memórias...tínhamos vida. A vida que corre solta, que não tem nenhuma precisão matemática, que num piscar dos olhos vê o pôr do sol mais lindo que eu, nos meus 44 anos, já presenciei. Um fogo saia das águas em direção ao céu e nesse momento o coração para e o ar muda seu cheiro.
As discussões literárias, a emoção de ser primeira ouvinte de um conto do Agualusa, que fará parte do seu próximo livro. Tomar café com versos, almoçar prosa, jantar poesia e dormir com o som do Mawaca nos ouvidos.
Tudo foi incrível. Conhecer o trabalho da Sylvia Guimarães na implantação das bibliotecas na Amazônia, ouvir o processo de criação de Laurentino Gomes, Ilan Brenman, Cristóvão Tezza, Mari Del Priore e José Eduardo Agualusa. Assistir ao Mawaca com sua música incrível, degustar as histórias do Ilan com os pratos preparados por mim e a equipe do navio, que mudou sua estrutura interna para receber uma chefe de fora.......Navegamos e vamos continuar por essas águas.......
Pôr do sol no Rio Negro maio 2011
Mary Del Priori e Laurentino Gomes
mawaca
Agualusa e Tezza
Sylvia e Ilan
Que lindo, Tanea! Culinária e poesia... Conta mais!
ResponderExcluir(Sabe que tenho um post no meu blog com esse verso também: http://meninadecachos.blogspot.com/2009/09/navegar-e-preciso.html )
Beijos!!!
acho que essa é uma experiência que todas as pessoas de bem deveriam viver.
ResponderExcluirNavegar a 2km/h, encontrando..
Parabéns pelo seu lugar ao pôr do sol, Tanea querida. beijos, bena.